domingo, 11 de setembro de 2011

ATIVIDADE 3.2

ATIVIDADE 3.2

A escola, enquanto espaço educacional tem um papel fundamental em fazer entender o atual cenário mundial, em particular, a globalização. Sua contribuição surge com uma reflexão-crítica sobre tal problemática, fomentando uma discussão sobre a formação de cidadãos protagonistas de uma realidade difícil a ser encarada, ou seja, a universalização que não acontece de forma que possa incluir nações em questões de igualdades, em que as diversidades existentes devam existir, porém respeitadas. A escola deixa de ser um subsistema tendo um outro caráter, formação para todos, culminando, na inclusão de jovens e adultos sem escolaridade; profissionais que precisam de formação continuada para sua atuação na sociedade do trabalho; participação em sociedades culturais diversificadas, em que laços devem ser estreitados, dentre outros pontos que, logo, caracteriza a educação com um caráter de formação continuada.  Acredito que a Educação vem enfrentando mudanças significativas na sua didática, na sua forma de avaliar, na sua metodologia, ou seja, o ensino-aprendizagem desgastado vem sendo substituído por uma nova postura; cujo processo é complexo, mas não impossível de ser encarado. Hoje, o papel da educação é bem significativo, no que se refere à contextualização do conhecimento, a atuação de um cidadão crítico-reflexivo na sociedade vigente é fundamental para sua inserção no momento em que estamos. As mudanças que vêem acontecendo, hoje, na educação são significativas para formarmos uma nova concepção do que seria desenvolver uma prática contextualizada à realidade do aluno. Porém, com essa dinâmica de tornar o aluno um cidadão protagonista do meio em que vive, precisamos estar preparados para desenvolvermos uma nova forma de fazer educação, pois de certa maneira ainda temos raízes no modo tradicional de ensino, que na maioria das vezes, anula essa nova proposta educacional. Tendo em vista essas mudanças, que vêm sendo discutidas há algum tempo, em âmbito internacional, em fazer uma educação preocupada com as necessidades dos alunos, temos que discutir a inserção das Tecnologias de Informação e   Comunicação (TIC’s) como forma de facilitar o processo de ensino-aprendizagem e inserção do presente jovem na sociedade tecnológica.
O interesse por esta temática se dá, fundamentalmente, devido às várias dificuldades que impedem o educador progressista de atuar de forma eficiente. Acreditamos, porém, ser essa deficiência decorrente da falta de embasamento teórico necessário a cada profissional, levando-o a descobrir formas de conhecer e atuar no seu campo de trabalho, que é amplo e complexo, como também, as várias mudanças decorrentes das diferentes tendências pedagógicas que são implantadas dentro das escolas públicas, tornando, muitas vezes, impossível diagnosticar os problemas dos discentes.
Portanto, devemos repensar as políticas educacionais, de forma que assumam responsabilidades coerentes ao momento de mudanças, em que todos  devam participar.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

MODOS VERBAIS

MODOS VERBAIS

Modos são as diferentes formas que toma o verbo para indicar a atitude do falante em relação ao fato. Há três modos: indicativo, subjuntivo e imperativo.
a) Indicativo: apresenta o fato de uma maneira real, certa, positiva - eu estudo agora.
b) Subjuntivo: pode exprimir um desejo e apresenta o fato como possível ou duvidoso - queria que me levasses ao teatro.
c) Imperativo: exprime ordem, conselho ou súplica - limpa a cozinha, Maria. Além dos três modos citados, há as formas nominais ou verboides, assim chamadas por que têm também a natureza de nomes. Não fazem parte de um modo em si e são três, a saber:
1. Infinitivo: lembra um substantivo ou verbo com sentido indefinido. Subdivide-se em impessoal e pessoal. a) Impessoal - não flexionado. Ex.: viver é bom. b) Pessoal - flexionado. Ex.: é útil pesquisarmos.
2. Gerúndio: funciona como um advérbio ou adjetivo. Ex.: água fervendo.
3. Particípio: funciona na formação de tempo compostos e como adjetivo.
Ex.: tinham aplaudido o cantor.
Vozes do verbo
Vozes são a forma em que se apresenta o verbo para indicar a relação que há entre ele e seu sujeito. Há três tipos de vozes: ativa, passiva e reflexiva.

1. Ativa: a voz é ativa quando o sujeito é agente, isto é, produz a ação - o lobo ataca.
2. Passiva: a voz é passiva quando o sujeito é paciente, isto é, recebe a ação. Ela se apresenta de duas formas:
a) Com verbo auxiliar + particípio - a dívida foi paga por Paulo.
b) Com o pronome apassivador 'se' - alugam-se apartamentos.
3. Reflexiva: a voz é reflexiva quando o sujeito é, ao mesmo tempo, agente e paciente, isto é, produz e recebe a ação verbal.
 Aspecto
Aspecto é a maneira de ser da ação. Se dissermos, por exemplo, 'eu passeio' e 'eu estou passeando', há diferença entre ambas quanto à duração.
a) O pretérito perfeito composto, embora indique um fato concluído, revela, de certa forma, a ideia de continuidade. Ex.: eu tenho estudado.
b) Os verbos incoativos (terminados em 'ecer' ou 'escer', por exemplo), indicam uma continuidade gradual. Ex.: embranquecer é começar a ficar grisalho e envelhecer é ir
ficando velho.
c) O presente do indicativo pode: . Indicar a frequência. Ex.: o sol nasce para todos.
. Ser empregado no lugar do futuro. Ex.: amanhã vou ao teatro; se continuam as indiretas, perco a paciência. . Ser empregado no lugar do pretérito (presente histórico). Ex.: é 1939: alemães invadem território polonês.

d) O pretérito imperfeito do indicativo pode: . Substituir o futuro do pretérito. Ex.: se eu soubesse, não dizia aquilo (diria). . Expressar cortesia ou timidez. Ex.: o senhor podia fazer o favor de me emprestar uma caneta? (pode). e) O futuro do presente pode: . Indicar uma probabilidade. Ex.: ele terá, no máximo, uns setenta quilos. . Substituir o imperativo. Ex.: não matarás (não mates).

 Função
Quanto à função, o verbo pode ser principal ou auxiliar. Principal é o verbo que, numa frase, conserva sua significação plena. Auxiliar é aquele que, combinando com formas nominais de um verbo principal, forma com esse uma locução verbal. Dessa forma, o verbo auxiliar perde o ser significado próprio. O verbo principal aparece numa forma nominal (particípio, infinitivo impessoal ou gerúndio), e o auxiliar é flexionado de acordo com as características do verbo principal.
Tempos simples e compostos
Os tempos são simples quando formados apenas pelo verbo principal. São os seguintes: No indicativo - presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais que perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito. No subjuntivo - presente, pretérito imperfeito, futuro. No imperativoafirmativo, negativo. Nas formas nominais - infinitivo pessoal e impessoal, gerúndio, particípio. Os tempos são compostos quando formados pelos auxiliares TER ou HAVER mais os verbos principais. São os seguintes: No indicativo - pretérito perfeito composto, pretérito mais que perfeito composto, futuro do pretérito composto. No subjuntivo - pretérito perfeito composto, pretérito mais que perfeito composto, futuro composto. No infinitivo - pretérito impessoal composto, pretérito pessoal composto, gerúndio pretérito composto.
Número
Quanto ao número de pessoas em que os verbos são empregados, eles classificam-se em:
a) Unipessoais empregam-se só na terceira pessoa, e são: Os verbos que se regeram a vozes de animais.
Exemplo: O sapo coaxa na água parada. Os verbos que indicam necessidade, conveniência, sensação, costume Os verbos concernir, acontecer, grassar, assentar, constar, conforme os exemplos.
 b) Impessoais são os verbos que não possuem sujeito e, por isso, são conjugados só na terceira pessoa do singular. Os verbos impessoais são os seguintes: Exprimem fenômenos da natureza, como: alvorecer, amanhecer, anoitecer, chover, orvalhar, nevar, relampejar, trovejar, ventar, etc. Estar, quando indica situação de tempo. Ser, quando indica tempo. Certos verbos que indicam necessidade, conveniência ou sensação, quando regidos de preposição, em frases do tipo: Basta de provocações!
c) Pessoais são aqueles verbos conjugados nas diversas pessoas.
Exemplos: Eu me comunico. Tu danças. Ele viaja.
Formas rizotônicas e arrizotônicas
A forma é rizotônica quando a vogal da sílaba tônica recai no radical.
 Exemplos: Canto - dormes - comes.
A forma é arrizotônica quando a vogal da sílaba tônica recai fora do radical.
Exemplos: Cantamos - comeste - dormirão.
Flexão
Quanto a flexão, os verbos podem ser: regulares, irregulares, anômalos, defectivos e abundantes.
a) Regulares são os verbos que se conjugam de acordo com o paradigma de cada conjugação. Assim, se tomarmos, como exemplo, os verbos cantar, vender e partir, todos os que se conjugarem de acordo com esses verbos serão regulares.
b) Irregulares são os verbos que se afastam do modelo de sua conjugação, como: ansiar, dar, incendiar, valer, caber, trazer, pedir, vestir, ouvir, etc.
c) Anômalos são os verbos que, por apresentarem profundas irregularidades, foram assim classificados pela Nomenclatura Gramatical Brasileira, sendo eles: estar, haver, ir, pôr, ser, ter e vir. A anomalia desses verbos é demonstrada inclusive pela total mudança da raiz, como nos casos dos verbos ir e ser.
d) Defectivos alguns verbos não são conjugados em todas as pessoas, tempos ou modos e, por apresentarem tais deficiências, são denominados defectivos.
e) Abundantes são os verbos que possuem dois particípios, um regular e outro irregular.
Exemplos: aceitar, acender, completar, benzer, expulsar, exprimir, etc.
Geralmente se usa, com o particípio regular, os verbos ter e haver e, com o particípio irregular, os verbos ser e estar.
Exemplos: Maria tinha enxugado a louça. A travessa de prata já está enxuta. O diretor havia expulsado o funcionário. O aluno foi expulso
Concordância verbal é a concordância em número e pessoa do verbo (termo subordinado) com sujeito (termo subordinante) da oração. A concordância permite que não se repita o sujeito dentro de um mesmo período ou em períodos seguintes, pois ele fica claramente definido pela flexão verbal.
Ex.: Eu peguei o guarda-chuva, pois pensei que fosse chover.
· Com um só sujeito: o verbo concorda em número e pessoa com o sujeito, venha ele claro e subentendido.
Ex: Vieste de um país que não conheço.
· Com mais de um sujeito: o verbo que tem mais de um sujeito vai para o plural e, quanto à pessoa, irá:
a) Para a 1.ª pessoa do plural, se entre os a sujeitos figurar um da 1.ª pessoa;
b) Para a 2.ª pessoa do plural, se, não existindo sujeito da 1.ª pessoa, houver um da 2.ª.
c) Para a 3.ª pessoa do plural, se os sujeitos forem da 3.ª  pessoa.
Regência verbal é a ligação do verbo com os seus complementos.
a) Diretamente, sem uma preposição intermédia, quando o complemento é o objeto direto;
b) Indiretamente, mediante o emprego de uma preposição, quando o complemento é o objeto indireto.
Transitividade Verbal:
É a presença ou ausência de complementos que necessitam os verbos nocionais e verbos não-nocionais.
A transitividade sustenta-se no conteúdo léxico do verbo, podendo formar predicado simples (cujo núcleo apresenta significado lexical referente a realidades bem concretas; a tradição gramatical chama intransitivos a tais verbos) ou predicados complexos (cujo núcleo constrói-se por verbo de grande extensão semântica, necessitando, portanto, de delimitadores - os argumentos ou complementos verbais - são os verbos transitivos). Reforça que a distinção entre transitivo e intransitivo não é absoluta, pertencendo mais ao léxico do que à gramática, e refere-se aos verbos de ligação como aqueles que aparecem matizados semanticamente pelo signo léxico que funciona como predicativo. Porém a distinção não é válida no que se refere à sintaxe, uma vez que o núcleo da oração é sempre o verbo, mesmo que se trate de verbo de significado léxico muito amplo e vago, não sendo relevante a classificação do predicado para o entorno oracional.
Segue a argumentação teórica que aborda a transitividade sob aspecto semântico, tratando-a como necessidade ou não de complementação significativa. Assim, os verbos podem ser nocionais (empregam-se com função predicativa) ou relacionais (vêm combinados com adjetivo para constituir o predicado ou com forma finita de verbo nocional). Os primeiros podem ser transitivos ou intransitivos.
* Verbos NocionaisAqueles verbos que exprimem processos, indicam ação,
acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental
.
Ex.: Lutar, desejar, fazer, pretender, ocorrer, pensar, suceder, raciocinar ,nascer, considerar, trovejar, julga, querer.
* Verbos não-NocionaisAqueles que exprimem estado; são mais conhecidos comoverbos de ligação. Estes verbos fazem do predicado, mas não atuam como núcleo.
Ex.: ser, estar, andar, virar, permanecer, ficar, achar-se, passar, continuar, acabar,
tornar-se, persistir.
É possível distinguir, perceber se um verbo é nocional ou não quando se considera o
contexto em que é empregado.
Dessa relação de presença ou ausência de complementos dá-se a seguinte classificação:
Intransitivo: um verbo que não é acompanhado de complemento. Ou  “expressam uma idéia completa”.
Como Ex.: Criança sofre – não há complemento, pois o processo começa e termina no próprio sujeito.
Daí se afirmar que não há transitividade, necessidade da passagem do sujeito para um
elemento que funcione como alvo ou objeto.
Transitivo: ocorre quando um verbo é acompanhado de complemento.
 Ex.: Os ombros suportam o mundo. – Note-se que o ato de suportar tem um
alvo, um objeto. Este processo de necessitar de um complemento é o processo de transitividade, ou seja, transita, passa.

Transitivo direto: quando o complemento do verbo não é introduzido por
preposição obrigatória, é denominado transitivo direto.
Ex.: Levaram os livros.
Verbo transitivo direto: levar algo.
A melhor maneira de identificarmos o VTD será passando-o para a voz passiva analítica (VL + PART.). Se esse procedimento for possível, estaremos diante de um VTD. (Há poucos verbos que, embora de predicações diferentes, aceitam voz passiva. Podemos mencionar: (perdoar, pagar, responder, obedecer, desobedecer, aludir).
Ex.: Amo a Deus.
Embora seja preposicionado (“a Deus”), trata-se de objeto direto, já que o verbo é transitivo direto. Para esta última constatação, basta que façamos a conversão para a voz passiva: Deus é amado por mim.
Com isso, constata-se que se trata de VTD.
Transitivo indireto: quando o complemento do verbo é introduzido por preposição obrigatória, é denominado transitivo indireto. Pode-se utilizar a seguinte oração.
Ex.: Duvida –se de verdades indiscutíveis. – duvidar de algo.
Verbo prep.
Transitivo direto e indireto: Há verbos acompanhados dos dois
complementos. Um deles introduzido por preposição obrigatória e outro, não.
Ex.: Enviei o convite a todos. – enviar algo a alguém.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - PARTE 2

Interpretação de Texto

Texto para as questões 1 a 6:
      - Uma diferença de 3.000 quilômetros e 32 anos de vida separa as margens do abismo entre o Brasil que vive muito, e bem, e o Brasil que vive pouco, e mal. Esses números, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e pela Fundação Joaquim Nabuco, de Pernambuco, referem-se a duas cidades situadas em pólos opostos do quadro social brasileiro. Num dos extremos está a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha. As pessoas que nascem ali têm grandes possibilidades de viver até os 70 anos de idade. Na outra ponta fica Juripiranga, uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Lá, chegar à velhice é privilégio de poucos. Segundo o IBGE, quem nasce em Juripiranga tem a menor esperança de vida do país: apenas 38 anos.
      §2ºA estatística revela o tamanho do abismo entre a cidade serrana e a sertaneja. Na cidade gaúcha, 95% das pessoas são alfabetizadas, todas usam água tratada e comem, em média, 2.800 calorias por dia. Os moradores de Juripiranga não têm a mesma sorte. Só a metade deles recebe água tratada, os analfabetos são 40% da população e, no item alimentação, o consumo médio de calorias por dia não passa de 650.
      §3ºO Brasil está no meio do trajeto que liga a dramática situação de Juripiranga à vida tranqüila dos veranenses. A média que aparece nas estatísticas internacionais dá conta de que o brasileiro tem uma expectativa de vida de 66 anos.
      §4ºVeranópolis, como é comum na Serra Gaúcha, é formada por pequenas propriedades rurais em que se planta uva para a fabricação de vinhos. Tem um cenário verdejante. Seus moradores - na maioria descendentes de imigrantes europeus - plantam e criam animais para o consumo da família. Na cidade paraibana, é óbvio, a realidade é bem diferente. Os sertanejos vivem em cenário árido. Juripiranga não tem calçamento e o esgoto corre entre as casas, a céu aberto. Não há hospitais. A economia gira em torno da cana-de-açúcar. Em época de entressafra, a maioria das pessoas fica sem trabalho.
      §5ºNo censo de 1980, os entrevistadores do IBGE perguntaram às mulheres de Juripiranga quantos de seus filhos nascidos vivos ainda sobreviviam. O índice geral de sobreviventes foi de 55%. Na cidade gaúcha, o resultado foi bem diferente: a sobrevivência é de 93%.
      §6ºContrastes como esses são comuns no país. A estrada entre o país rico e o miserável está sedimentada por séculos de tradições e culturas econômicas diferentes. Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho.
      (Revista Veja - 11/05/94 - pp. 86-7 - com adaptações)
      1. Os 32 anos referidos no texto como um dos indicadores do abismo existente entre as cidades de Veranópolis e Juripiranga corresponde à diferença entre:
      a) suas respectivas idades, considerando a época da fundação
      b) as idades do morador mais velho e do mais jovem de cada cidade
      c) as médias de idade de seus habitantes
      d) a expectativa de vida das duas populações
      e) os índices de sobrevivência dos bebês nascidos vivos.

      2. Segundo o texto, Veranópolis e Juripiranga encontram-se em pólos opostos. Assinale a única opção cujos elementos não caracterizam uma oposição entre essas duas cidades:
      a) Norte x Sul d) Verdejante x Árido
      b) Serra x Sertão e) Plantação x Consumo
      c) Dramática x Tranqüila

      3. Analise as afirmações abaixo e assinale V para as que, de acordo com o texto, considerar verdadeiras e F para as falsas:
      (   ) A cidade paraibana não tem sequer a metade dos privilégios de que goza
      a cidade gaúcha.
      (   ) O Brasil, como um todo, encontra-se numa posição intermediária entre as
      duas cidades.
      (   ) Apesar de afastadas pelas estatísticas, Veranópolis e Juripiranga se  unem pelas tradições culturais.


    
  (   ) Embora com resultados diferentes, a base da economia das duas cidades
      é a agricultura.
      (   ) De seus ancestrais europeus os sertanejos adquiriram as técnicas rurais.
      A seqüência correta é:
      a) V - V - V - F - F d) F - F - V - F - V
      b) V - V - F - F - F e) F - F - V - V - V
      c) V - V - F - V - F

      4. "Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho." O fosso mencionado no texto diz respeito ao (à):
      a) abismo entre as duas realidades
      b) esgoto que corre a céu aberto
      c) calçamento deficiente das estradas brasileiras
      d) falta de trabalho durante a entressafra
      e) distância geográfica entre os dois pólos

      5. Numa análise geral do texto, podemos classificá-lo como predominantemente:
      a) descritivo d) narrativo
      b) persuasivo e) sensacionalista
      c) informativo

      6. Em "a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha"... e "A estrada ... está sedimentada por séculos...", os termos sublinhados alterariam o sentido do texto se fossem substituídos, respectivamente, por:
      a) cravada e assentada d) enfiada e fixada
      b) fincada e estabilizada e) escavada e realçada
      c) encaixada e firmada
      Texto para as questões 7 a 11:
      A  ABOLIÇÃO DO TRÁFICO NEGREIRO
      §1º A extinção do tráfico negreiro não foi um fato isolado na vida econômica do Brasil; ao contrário, ela correspondeu às exigências da expansão industrial da Inglaterra.
      §2º Depois que esse país conseguiu dar o salto qualitativo - o da mecanização da produção - não lhe interessava mais a existência da escravidão na América, pois, com a implantação do capitalismo industrial, tornava-se necessária a ampliação de mercados consumidores. A escravidão passou, então, a ser um entrave aos interesses ingleses, visto que os escravos estavam marginalizados do consumo.
      §3º Com relação ao Brasil, a Inglaterra usou mais do que a simples pressão: só reconheceu a independência daquele país mediante tratado, no qual o Brasil se comprometia a abolir o tráfico de negros.
      §4º Todavia, não foi tomada qualquer medida efetiva, o que levou a aprovação da Lei de 1831 que, na prática, deveria acabar com o tráfico, pois estabelecia a liberdade de todos os africanos que entrassem no país a partir daquela data.
      §5º Esta lei, contudo, ficou "para inglês ver". Ela serviu para refrear um pouco a pressão britânica. Esta, porém, nunca cessou de todo e, em 1845, o Parlamento inglês aprovou o "Bill Aberdeen", que concedia à marinha inglesa o direito de revistar os navios suspeitos de tráfico e, mais ainda, permitia a prisão de navios acusados de praticarem pirataria e o julgamento dos traficantes por tribunais ingleses.
      §6º A partir daí, a pressão sobre o governo brasileiro tornou-se muito maior e a situação chegou a ficar insustentável, pois os navios brasileiros começaram a ser revistados, embora navegassem ao longo da costa ou, ainda, quando ancorados nos portos.
      §7º Finalmente, em 1850, o Parlamento brasileiro aprovou a Lei Eusébio de Queirós, que proibia, definitivamente, o tráfico negreiro para o Brasil.
      (Ana Maria F. da Costa Monteiro e outros. História. Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Educação, 1988, p.181, com pequenas adaptações.)

      7. A leitura dos dois primeiros parágrafos do texto nos permite concluir que:
  1.       a Inglaterra necessitava da ampliação de mercado consumidor e, portanto, fomentou o fim da escravidão na América.




  1.       a escravidão na América foi resultado da mecanização da produção na Inglaterra.
  2.       o capitalismo industrial gerou consumidores marginalizados: os escravos.
  3.       o Brasil, ao mecanizar sua produção, definiu o fim do tráfico de escravos.
  4.       A Inglaterra apoiava a escravidão na América porque necessitava dar um salto qualitativo em sua economia.

      8. A expressão "para inglês ver" (5§º) significa que:
      a) a Inglaterra estava vigiando os navios negreiros
      b) o Brasil obedeceu ao Bill Alberdeen, do Parlamento inglês
      c) os ingleses viram a Lei de 1831, que terminou com o tráfico negreiro
      d) a Lei de 1831, criada e anunciada aos ingleses, não foi cumprida
      e) em 1831, a Inglaterra viu que a abolição do tráfico era uma realidade

      9. A Lei de 1831 foi uma tentativa para extinguir o tráfico negreiro porque ( §4º ):
  1.       proibia a entrada de negros no país
  2.       permitia o confisco dos navios negreiros que aqui aportassem
  3.       dava aos negros o direito à liberdade, desde que a desejassem
  4.       considerava livres os negros que entrassem no Brasil após aquela data
  5.       não permitindo que os navios negreiros aportassem, gerava prejuízo aos traficantes

      10. Assinale a afirmativa incorreta a respeito do fim do tráfico de escravos:
  1.       Levou a economia brasileira ao caos
  2.       Chegou a afetar a soberania brasileira
  3.       Só ocorreu quando a pressão britânica chegou ao máximo
  4.       Demorou dezenove anos para se efetivar, após a primeira tentativa em 1831
  5.       Gerou alterações na economia brasileira

      11. Após a leitura do texto, concluímos que o Brasil:
  1.       preocupado com sua independência em relação a Portugal, esquecia-se dos direitos humanos
  2.       necessitava dos escravos como mão-de-obra assalariada na lavoura para fazer-se independente
  3.       cedeu às pressões inglesas porque obedecia a instruções de Portugal, do qual era colônia
  4.       só teria sua independência reconhecida pela Inglaterra se extinguisse o tráfico negreiro
  5.       resistiu às pressões, pois o tráfico de escravos era fundamental para a sua economia
      12. Nos textos abaixo, os parágrafos foram colocados, de propósito, fora de sua seqüência normal. Numere os parênteses de 1 a 5, de acordo com a ordem em que os parágrafos devem aparecer para que o texto tenha sentido:
      (    ) "Não conseguindo fazer a reposição da energia física e mental, os  trabalhadores de baixa renda tornam-se as maiores vítimas de doenças,  comprometendo até mesmo a sua força de trabalho.
      (    ) Quando realizamos um trabalho, gastamos certa quantidade de energia  física e mental.
      (    ) E a situação torna-se ainda mais grave quando o trabalhador se vê forçado
      a prolongar sua jornada de trabalho a fim de aumentar seus rendimentos e  atender às suas necessidades.
      (    ) Portanto, quanto maior a jornada de trabalho, maior será seu desgaste  físico e mental, afetando, desse modo, ainda mais, a sua saúde.
      (    ) A energia despendida precisa ser reposta através de uma alimentação adequada, do descanso em moradia ventilada e higiênica e outros fatores."
      (Melhem Adas. Geografia. Vol. 2. São Paulo, Moderna, 1984,  p. 33)

      A seqüência correta é:
      a) 3 - 5 - 1 - 4 - 2     d) 1 - 4 - 5 - 3 - 2
      b) 3 - 1 - 4 - 5 - 2     e) 2 - 1 - 4 - 5 - 3
      c) 2 - 3 - 1 - 5 - 4

      Texto para as questões 13 a 16:
      §1º O Brasil é um país cuja história e cultura foram e seguem sendo uma construção do trabalho de "três raças": os índios, habitantes originais de todo o território nacional, os pretos trazidos da África e os brancos vindos de Portugal a partir de 1500.
     

 §2º De acordo com a maioria dos estudiosos do assunto na atualidade, os fragmentos de "contribuição cultural" de diferentes grupos étnicos não são o mais relevante. Pretender mensurar a participação do indígena ou do negro brasileiros em uma cultura dominantemente branca e de remota origem européia, através do seu aporte à culinária, à tecnologia agrícola, ao artesanato, ou à vida ritual do país, é ocultar, sob o manto da pitoresca aparência, aquilo que é fundamentalmente essencial.
      §3º Isto porque em toda a nação que, como o Brasil, resulta do encontro, dos conflitos e das alianças entre grupos nacionais e étnicos, sempre a principal lição que se pode tirar é o aprendizado da convivência cotidiana com a diferença, com o direito "do outro" e com o fraterno respeito pelas minorias quaisquer que sejam. Não é possível esquecermos que negros e indígenas participaram sempre da vida brasileira com servos e escravos, como sujeitos e povos espoliados e que, apesar de tudo souberam lutar e resistir. Sepé Tiaraju, um líder guerreiro indígena, e Zumbi, um guerreiro tornado escravo e que preferiu morrer guerreiro no seu Quilombo dos Palmares a voltar a ser um escravo, talvez sejam os melhores exemplos de contribuição dos povos minoritários à cultura brasileira, do que todos os pequenos produtos que negros e índios acrescentaram a uma cultura nacional.
      (Carlos Rodrigues Brandão. Índios, negros e brancos: a construção do Brasil. In: Correio, Rio de janeiro, Fundação Getúlio Vargas, ano 15, fevereiro de 1987)

      13. Assinale a opção que está de acordo com as idéias expressas no texto:
  1.  A construção da história e da cultura do Brasil resulta do trabalho de índios, pretos e brancos.
  2.  A influência de índios e negros deu-se especialmente na culinária e no artesanato.
  3.  É possível detectar, com relativa facilidade, a participação do indígena ou do negro na cultura branca de origem européia.
  4.  Os conflitos entre os três grupos étnicos nacionais geram uma necessidade de convivência fraterna entre os indivíduos.
  5.  Negros e indígenas escravizados uniram-se para lutar e resistir, participando, assim da vida brasileira.

      14. Com relação ao parágrafo anterior, o último parágrafo expressa uma:
      a) advertência     d) justificativa
      b) condição         e) oposição
      c) contradição

      15. O vocábulo "originais" (1º parágrafo) pode ser interpretado como:
      a) diferentes     d) peculiares
      b) excêntricos  e) primitivos
      c) exóticos

      16. O vocábulo "mensurar" (2º parágrafo) pode ser interpretado como:
      a) averiguar    d) regular
      b) examinar    e) sondar
      c) medir

      17.  Assinale a opção em que a inversão dos termos altera o sentido fundamental do enunciado:
      a) Era uma poesia simples / Era uma simples poesia
      b) Possuía um sentimento vago / Possuía um vago sentimento
      c) Olhava uma parasita mimosa / Olhava uma mimosa parasita
      d) Havia um contraste eterno / Havia um eterno contraste
      e) Vivia um drama terrível / Vivia um terrível drama
      ***As questões de números 18 a 21 baseiam-se no texto que se segue:
      A racionalidade comunicativa se tornou possível com o advento da modernidade, que emancipou o homem do jugo da tradição e da autoridade, e permitiu que ele próprio decidisse, sujeito unicamente à força do melhor argumento, que proposições são ou não aceitáveis, na tríplice dimensão: da verdade (mundo objetivo), da justiça (mundo social) e da veracidade (mundo subjetivo). Ocorre que simultaneamente com a racionalização do mundo vivido, que permitiu esse aumento de autonomia, a modernidade gerou outro processo de racionalização, abrangendo a esfera do Estado e da Economia, que acabou se automatizando do mundo vivido e se incorporou numa esfera "sistêmica", regida pela razão instrumental. A racionalização sistêmica, prescindido

da coordenação comunicativa das ações e impondo aos indivíduos uma coordenação automática, independente de sua vontade, produziu uma crescente perda de liberdade.
      18. De acordo com o texto, na modernidade:
a)      a racionalização comunicativa valorizou o trabalho
b)      o homem pôde decidir quais seriam os novos valores aceitáveis
c)       o advento da racionalidade emancipou o homem do jugo da tradição e da autoridade
d)      o homem, ao perder a tradição, perdeu a autoridade
e)       a racionalidade impeliu o homem ao jugo da tradição

      19. A racionalização do mundo vivido permitiu:
      a) a tríplice dimensão da verdade d) um aumento da autonomia
      b) a aceitação da autoridade e) a busca da justiça social
      c) a valorização do trabalho

      20. A modernidade gerou dois processos da racionalização:
      a) a do mundo vivido e a sistêmica
      b) a subjetiva e a objetiva
      c) a instrumental e a da Economia
      d) a da tradição e a da autoridade
      e) a da comunicação e a do mundo vivido

      21. A racionalização regida pela razão institucional:
      a) veio explicar a tradição e a autoridade
      b) é imprescindível para a comunicação humana
      c) impõe aos indivíduos a comunicação das ações
      d) ganhou dimensão maior por causa do Estado
      e) fez decrescer a liberdade

       Instruções para as questões de números 22 e 23. Essas questões referem-se a compreensão de leitura. Leia atentamente cada uma delas e assinale a alternativa que esteja de acordo com o texto apresentado. Baseie-se exclusivamente nas informações nele contidas.
      Para fazer uma boa compra no ramo imobiliário, não basta ter dinheiro na mão. É imprescindível que o comprador seja frio, calculista e bem informado. Na hora de comprar um imóvel, a emoção é um dos maiores inimigos de um bom negócio. Assim, por mais que se goste de uma casa, convém manter sempre um certo ar de contrariedade. Se o vendedor perceber qualquer sinal de emoção, isso poderá custar dinheiro ao comprador. Não é por outra razão que quem compra para especular ou apenas para investir costuma conseguir um melhor negócio do que quem está à procura de um lugar para morar.

      22. Segundo o texto:
  1.       Os vendedores, via de regra, buscam ludibriar os compradores, e vice-versa.
  2.       O vendedor costuma aumentar o preço do imóvel quando o comprador não está bem informado    sobre o mercado de valores.
  3.       O mercado imobiliário oferece bons investimentos apenas para quem pretende especular.
  4.       No ramo imobiliário, uma atitude que aparente indiferença pode propiciar negócio mais vantajoso para o comprador.
  5.       No mercado imobiliário, o comprador realiza melhor negócio adquirindo uma propriedade de que não tenha gostado muito.

      23. Segundo o mesmo texto:
  1.       Quanto maior a disponibilidade financeira do comprador, maior a probabilidade de sucesso no negócio imobiliário.
  2.       Disponibilidade econômica não é o único fator que possibilita a realização de um bom negócio.
  3.       O vendedor, por preferir negociar com investidores, desfavorece o comprador da casa própria.
  4.       Gostar de uma casa é psicologicamente importante em qualquer tipo de compra, seja ela para residência ou para investimento.


  1.       O mercado imobiliário oferece oportunidades mais seguras para o investidor que para o especulador.

      *** As questões 24 a 27 referem-se ao texto abaixo:
      "Sete Quedas por nós passaram / E não soubemos amá-las / E todas sete foram mortas, / E todas sete somem no ar. / Sete fantasmas, sete crimes / Dos vivos golpeando a vida / Que nunca mais renascerá." (Carlos Drummond de Andrade

      24. Por fantasmas, no texto, entende-se:
      a) entes sobrenaturais que aparecem aos vivos
      b) imagens dos que existem no além
      c) imagens de culpa que iremos carregar
      d) imagens que assombram e causam medo
      e) frutos da imaginação doentia do homem

      25. A repetição do conectivo "e" tem efeito de marcar:
  1.       que existe uma seqüência cronológica dos fatos
  2.       um exagero do conectivo
  3.       que existe uma descontinuidade de fatos
  4.       que existe uma implicação natural de conseqüência dos dois últimos fatos em relação ao primeiro
  5.       que existe uma coordenação entre as três orações

      26. A afirmação: "Sete Quedas por nós passaram / E não soubemos amá-las."
      Faz-nos entender que:
      a) só agora nos damos conta do valor daquilo que perdemos
      b) enquanto era possível, não passávamos por Sete Quedas
      c) Sete Quedas pertence agora ao passado
      d) Todos, antigamente, podiam apreciar o espetáculo; agora não
      e) Os brasileiros costumam desprezar a natureza

      27. Na passagem: "E todas sete foram mortas, / E todas sete somem no ar." O uso de todas sete se justifica:
      a) como referência ao número de quedas que existiram no rio Paraná
      b) para representar todo conjunto das quedas que desaparece
      c) para destacar o valor individual de cada uma das quedas
      d) para confirmar que a perda foi parcial
      e) pela necessidade de concordância nominal

      28.  "Nada há mais velho que a moda, nada mais fácil que a originalidade das desobediências". (João Ribeiro: Páginas de Estética) A palavra sublinhada apresenta conotação:
      a) de absoluto aplauso           d) irônica
      b) de censura impiedosa        e) de irrestrita co-participação
      c) de constrangido aplauso
      29. "O homem-momento desempenha, na História, papel semelhante ao do pequeno holandês que tapou com o dedo um buraco no dique, e assim salvou a cidade. Sem querer reduzir o encanto da lenda, podemos salientar que, praticamente, qualquer pessoa naquela situação poderia ter feito o mesmo (...) Aqui, por assim dizer, tropeça-se na grandeza, exatamente como se poderia tropeçar num tesouro que salvasse uma cidade. A grandeza, entretanto, é algo que deve exigir algum talento extraordinário, e não apenas a sorte de existir e, num momento feliz estar no lugar certo."
      Assinale a alternativa que melhor resume a idéia principal do texto:
  1.       Se tiver sorte, qualquer pessoa pode salvar uma cidade, mas isso não é sinal de grandeza
  2.       É encantadora a lenda do menino holandês que salvou sua cidade, mas não podemos transpor seu caso para outras situações
  3.       O homem-momento pode ser comparado ao menino holandês que salvou sua cidade, isto é, ambos têm a sorte de estar no lugar certo no momento exato


  1.       Na história, somos enganados por lendas que atribuem a uma pessoa o que poderia ser realizado por qualquer outra
  2.       Algumas pessoas tornam-se grandes por acaso, mas a grandeza real exige qualidades individuais
      Texto para as questões 30 e 31:
      "A MENTE" ou a "ALMA" ou a "PSIQUÊ" são imateriais demais para serem investigadas por algum método científico. Aquilo com que os psicólogos lidam de fato é o comportamento, que é bastante palpável para ser observado, registrado e analisado. Este ponto de vista é muitas vezes criticado por pessoas que dizem que esta maneira de ver as coisas omite importantes qualidades e aspectos da natureza humana. Tal objeção pode ou não ser verdadeira a longo prazo, e se transforma quase numa questão mais filosófica que científica. Não adianta discuti-la aqui. Vamos simplesmente concordar em que poderemos avançar até certo ponto, considerando apenas o comportamento, deixando para depois a demonstração das possíveis limitações dessa posição."
      30. O texto só nos apresenta elementos suficientes para afirmarmos que:
  1.       Não há método científico aplicável em psicologia, porque a MENTE é material e não pode ser sujeita a experimentos materiais.
  2.       Não podendo estudar cientificamente a "PSIQUÊ", os psicólogos estudam o comportamento; mas o comportamento não é a pessoa toda, por isso a psicologia não pode ser científica.
  3.       A psicologia não tem por objeto o estudo da ALMA, mas sim do comportamento, que é mensurável.
  4.       Para haver ciência, é preciso haver observação e medida; não se pode medir diretamente a MENTE, logo, não há CIÊNCIA DA MENTE.
  5.       É suficientemente conhecido pela maioria das pessoas que o estudo do comportamento não abrange importantes qualidades da natureza humana; a Psicologia é, pois, questão mais filosófica que científica.
      31. Assinale a alternativa que se baseia exclusivamente nas informações que o texto lhe dá:
  1.       A objeção de que o estudo do comportamento não abrange todos os aspectos da natureza humana pode ser verdadeira por muito tempo ainda.
  2.       Se é verdade que o estudo do comportamento não abrange todos os aspectos da natureza, a psicologia pode ser considerada de natureza mais filosófica do que científica.
  3.       Não adianta discutir se a psicologia é filosófica ou ciência; o melhor é concordar que há limitações no estudo do comportamento.
  4.       Verdadeiro ou não o estudo do comportamento impõe limitações ao conhecimento da natureza humana, certo é que há muito campo para estudo científico, considerando-se apenas o comportamento.
  5.       Muitas pessoas não acreditam na psicologia porque ela não consegue estudar importantes qualidades e aspectos da natureza humana.



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

TEXTO PARA INTERPRETAÇÃO

I - LEITURA  -  Texto I

A FLORESTA DO CONTRÁRIO

Todas as florestas existem antes dos homens. Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto.E poluição também. Mas esta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar. É o que poderia se chamar de vingança da natureza- foi assim que terminou o seu relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores- aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão. Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim. Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras. Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar.

(Fragmento do livro “Em busca do tesouro de Magritte.)

Texto II   CIMENTO ARMADO

Batem estacas no terreno morto.
No terreno morto surge vida nova.
As goiabeiras do velho parque
E os roseirais, abandonados,
Serão cortados
E derrubados.
Um prédio novo de dez andares,
Frio e cinzento,
Terá seu corpo de cimento armado
Enraizado no velho parque
De goiabeiras
De roseirais.

Batem estacas no terreno morto.
Século vinte...
Vida de aço...
Cimento armado!
Batem estacas
No prédio novo de dez andares,
Terraços tristes
Pássaros presos,
Rosas suspensas
Flores da vida,
Rosas de dor



*** INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1) Assinale a opção correta. (0,32 )

a) Os autores dos dois textos falam sobre o mesmo assunto. O assunto abordado nos dois textos é: 
( ) A devastação e destruição da natureza causada pelo homem.
(  ) A preservação dos recursos naturais.
(  ) Nenhuma das alternativas anteriores.

b) Apesar de abordarem o mesmo assunto, os resultados são diferentes em cada texto, porque:
( ) no primeiro texto a natureza saiu vitoriosa ao recuperar seu espaço outrora perdido, enquanto no segundo texto os pássaros e as rosas sofrem a consequência da construção de mais um prédio de dez andares.
(  ) no segundo texto a natureza saiu vitoriosa ao recuperar seu espaço outrora perdido, enquanto no primeiro texto os pássaros e as rosas sofrem a consequência da construção de mais um prédio de dez andares.

c) Para “expulsar toda aquela sujeira” e se instalarem no seu lugar, as árvores tiveram que lutar. A parte do texto que confirma o fato de certas árvores conservarem os sinais de sua luta é :

(  ) “ Todas as florestas existem antes dos homens.”
( ) “ Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras, por isso uma ou outra árvore tinha parede por dentro.”

d) No texto II o poeta fala do prédio como se ele fosse uma pessoa em :

(  ) ” Um prédio de dez andares.”
( ) “ Terá seu corpo de cimento armado.”

e) O poeta se refere a pássaros presos, terraços tristes, porque :

(  ) os terraços são pintados de preto e cinza.
( ) os terraços ocuparam o espaço da vegetação, a alegria dos animais e com o agravante de que nas cidades, as pessoas costumam prender os pássaros em gaiolas.

2) Escreva certo ou errado de acordo com os textos: ( 0,32 )

a) No texto II o autor utiliza a palavra “enraizado” como se o prédio fosse uma árvore.
( )

b) As goiabeiras e os roseiras foram conservadas após a construção do novo prédio. (
)
 c) No texto I a história é fato real, enquanto que no texto II é imaginário, pois jamais destruiriam a natureza para construir um prédio. ( )

d) No texto I, ao tomar a cidade e devolver a vida aos seres da floresta, as árvores consideraram uma vingança da natureza. (
)

e)Os pássaros do Texto II eram tão felizes quanto os pássaros do texto I.
( )

III- GRAMÁTICA

1. Em que conjunto a letra
x representa o mesmo fonema? ( 0,32 )

a) tóxico - taxativo
b) enxame - inexaurível
c) intoxicado - exceto
d) têxtil – êxtase

2.Não são paroxítonas as palavras: ( 0,32 )

a) salada - varanda - tarde    
d) amanhã - última - perdão
b) leite - escada – senhora     e) verdade - presença - janela
c) violetas - brigas – mesa

3.Aponte o único conjunto onde há erro de divisão silábica: ( 0,32 )

a) flui-do, sa-guão, dig-no
b) cir-cuns-cre-ver, trans-cen-den-tal, trans-pa-ren-te
c) con-vic-ção, subma-ri-no, rit-mo
d) ins-tru-ir, an-te-pas-sa-do, se-cre-ta-ri-a
e) co-o-pe-rar, dis-tân-cia, bi-sa-vô

4.Assinalar a alternativa em que todas as palavras estão separadas corretamente: ( 0,32 )

a) mas-sa, i-gu-al, miú-da
b) cons-truir, igual, cri-ei
c) cri-ei, as-pec-to, mi-ú-da
d) me-da-lhões, pás-sa-ros, es-ta-çõ-es

5.De acordo com a separação silábica, qual o grupo de palavras abaixo está totalmente correto? ( 0,32 )
  a) as-si-na-da, chei-ro, ma-de-i-rab) ex-ces-so, cac-to, des-cer
c) avi-so, per-spi-caz, em-pa-pa-da, pa-i-nei-ra
d) extra-or-di-ná-rio, ve-lha, fel-ds-pa-tomi-nha, in-fân-cia

6.Classificou-se, corretamente, o grupo vocálico da palavra dada em: ( 0,32 )

a) caótico - ditongo nasal
b) série - ditongo decrescente
c) estóico - ditongo crescente
d) viúva - hiato
e) pequei - tritongo

7.Devem ser acentuadas todas as palavras da opção: ( 0,32 )
a) taxi - juri - gas
b) ritmo - amor - lapis
c) chines - ruim - jovem
d) juriti - gratis - traz
e) açucar - abacaxi – molestia

8.A única alternativa em que nenhuma palavra deve ser acentuada graficamente é: ( 0,32 )
a)preto - orgão - seres
b)atras - medo - garoa
c)item - nuvem - erro
d)juri - governo -odio
e)tatu - cores – carater

9.Em que conjunto todas as palavras são oxítonas? ( 0,32 )
a)exame- xale- exceção
b)chapa- cachecol - próximo
c)nariz- bombom – urubu
d)caju- caderno- lápis
e)trouxe- texto- léxico

10. Assinale a alternativa em que há erro de acentuação gráfica de acordo com a nova ortografia: ( 0,32 )
a)café – baú – ônibus
b)Coréia - idéia - enjôo
c)relâmpago - egoísta - contêm
d)órgão - lápis - saúva
e)concluí - além-túmulo – médium

11) São todos considerados epicenos os substantivos: ( 0,32 )
a)cobra- jacaré- pernilongo
b)leão- onça- girafa
c)gato- coelho- cachorro
d)avestruz- cavalo- boi
e)sabiá- coruja- bode

12) Assinale o conjunto em que todas as palavras
não são substantivos comuns de dois gêneros: ( 0,32 )
a)estudante, dentista, motorista
b)cadáver, mulher, sabiá
c)indígena, colega, pianista
d)jornalista, estudante, artista

13) São sobrecomuns apenas os substantivos: ( 0,32 )
a)dentista-colega-jornalista
b)testemunha-indivíduo-vítima
c)cliente-artista-aranha
d)estudante-indígena-professor

14) Assinale a sentença verdadeira: ( 0,32 )
a)Todas as proparoxítonas são acentuadas.
b)As oxítonas terminadas em i ou u que não sejam acompanhadas de hiato são acentuadas.
c)As paroxítonas terminadas em a , e ou o são acentuadas.
d)As oxítonas terminadas em i,u, is, iz ou us são acentuadas .
e)Nem todas as proparoxítonas são acentuadas.

15) Complete as frases com
por quê, por que, porque ou porquê:
___ ____________ não foi à faculdade?

Não fui à faculdade ________________ não quis.
Eu queria saber o _______________de você faltar tanto às aulas.
___ Você está gritando _________________?
___Eu me proecupo com você. ___________________, não posso?
___ Não se preocupe tanto, ____________________ já sou um homem capaz e reponsável.

IV- ORTOGRAFIA

1) Escreva no quadro as mudanças feitas em nosso vocabulário conforme o acordo ortográfico:

Norma atual Acordo ortográfico
anti-religioso
antirreligiosofim-de-semana fim de semana
lêem
leem
dêem
vêem
pára (verbo parar) apóio jóia
microondas arquiinimigo

2) Complete as palavras com esa ou eza : ( 0,32 )
a) chin.................... b) limp.................. c) nobr.................

3) Complete com izar ou isar : ( 0,32 )
a) civil................ b) al................ c) revi................ d) valor...................

4) Complete com ex ou es : ( 0,32 )
a)t.......to b) ............cola c) ........periência d) ..........plosão

5)Apenas uma entre as demais palavras de cada grupo está escrita de forma incorreta. Identifique-a e escreva da forma correta: ( 0,32 )
a)estádio- escola- estração -------------------------------
b)péssimo-vasoura- assunto-----------------------------
c)desca-cresça-aparesça---------------------------------
d)excelente-excepcional-excência------------------------