domingo, 15 de julho de 2012

PERÍODO COMPOSTO – (8° ANO)

PERÍODO COMPOSTO – (8° ANO) É uma linha escrita, na qual figura uma ou mais orações. O período pode ser simples ou composto. PERÍODO SIMPLES = contém apenas uma oração, chamada absoluta e construída em torno de um só verbo. Por exemplo: Ela aprecia música clássica. PERÍODO COMPOSTO = contém mais de uma oração, o que equivale a dizer que no período composto há sempre dois ou mais verbos. Como a uma oração corresponde uma forma verbal, no período composto haverá tantas orações quantos forem os verbos. Por exemplo: A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, como o vento apaga as velas e atiça as fogueiras. Neste período há quatro verbos; logo, há quatro orações. TIPOS DE PERÍODO COMPOSTO PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO = orações coordenadas. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO = orações subordinadas. PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E POR SUBORDINAÇÃO = orações coordenadas e orações subordinadas. PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO É constituído de orações que não representam membros de outras orações sendo, portanto, independentes, coordenadas. As orações coordenadas podem ser: Assindéticas = vêm justapostas, não iniciadas por conjunção coordenativa. Por exemplo: O dia é belo, esplende ao sol a baía, os aviões rumorejam, passam mulheres perfumadas. Sindéticas = são introduzidas por uma conjunção coordenativa qualquer, da qual tomam o nome. Assim, há cinco espécies de orações coordenadas sindéticas: Sindéticas Aditivas = iniciadas por conjunção coordenativa aditiva. Por exemplo: Eu leio os originais e você corrige os erros. Não falava nem se mexia. Sindéticas Adversativas = iniciadas por conjunção coordenativa adversativa. Por exemplo: É pobre mas é honesto. Estudou muito, porém foi reprovado. Sindéticas Alternativas = iniciadas por conjunção coordenativa alternativa. Por exemplo: Ou trabalha, ou estuda. No Rio, ora chove, ora faz calor. Sindéticas Explicativas = iniciadas por conjunção coordenativa explicativa. Por exemplo: Não chores, porque é pior. Faça silêncio, pois aqui é uma sala de aula. Sindéticas Conclusivas = iniciadas por conjunção coordenativa conclusiva. Por exemplo: Penso, logo existo. Menti ao papai, por isso apanhei. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO Neste período figuram orações de duas naturezas, ou seja, orações principais e orações subordinadas. Oração Principal é aquela que apresenta um de seus membros representado em outra oração do período, chamada, portanto, de subordinada. A oração principal é na verdade um fragmento de frase, já que seus termos constitutivos não estão desenvolvidos nela mesma. Por isso, a oração subordinada vem completar o sentido da principal. Há três tipos de orações subordinadas: Substantivas = na maioria das vezes, as orações subordinadas substantivas são introduzidas por conjunção subordinada integrante, sendo as principais a partícula QUE e a SE. Tais orações são assim denominadas porque exercem função sintática própria de substantivo. Adjetivas = são introduzidas por pronomes relativos, sendo o mais comum o relativo QUE quando substituível por O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS, sem alterar o sentido do período. Tais orações exercem a função de adjuntos adnominais. Como a função de adjunto adnominal é própria de adjetivo, a oração do mesmo valor chama-se adjetiva. Adverbiais = estas exercem a função de adjuntos adverbiais. Excetuando-se as conjunções subordinativas integrantes QUE e SE, as demais conjunções subordinativas introduzem as orações subordinadas adverbiais no período, as quais se classificam de acordo com a classificação da própria conjunção subordinativa. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS = funcionam como sujeito da oração principal. Neste caso, a oração principal não terá sujeito claro nem subentendido no verbo. O verbo da oração principal só admitirá a terceira pessoa do singular. Este verbo será de ligação, acompanhado de predicativo, ou intransitivo. Por exemplo: É necessário que estudem. Sabe-se que tudo vai bem. OBJETIVAS DIRETAS = funcionam como objeto direto do verbo da oração principal. O verbo da oração principal é sempre transitivo direto ou bitransitivo. Por exemplo: Desejo que faça boa viagem. Não sei se estão satisfeitos comigo. OBJETIVAS INDIRETAS = funcionam com objeto indireto do verbo da oração principal, o qual será sempre transitivo indireto ou bitransitivo. Logo, tais orações vêm regidas de preposição. Por exemplo: Necessito de que me ajudem. O padre exortava o povo a que se mantivesse fiel à religião. COMPLETIVAS NOMINAIS = completam o nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) da oração principal. Também vêm regidas de preposição. Por exemplo: Tenho certeza de que encontraram o tesouro. Estou ansioso por que chegue minha amante. PREDICATIVAS = funcionam como predicativo do sujeito da oração principal. Normalmente uma oração substantiva será predicativa quando apresenta a conjunção QUE imediatamente após o verbo de ligação SER. Por exemplo: Meu desejo é que seja compreensível. A verdade era que a família não lhe queria. APOSITIVAS = funcionam como aposto da oração principal. Vêm após os dois pontos, introduzidas ou não pela conjunção QUE. Por exemplo: Só quero isto: que não venha com mentiras. Só quero uma coisa: estude sempre. AGENTES DA PASSIVA = funcionam com agente da passiva do verbo da oração principal, que estará flexionado na voz passiva analítica, obrigatoriamente. Por exemplo: Este cargo é exercido por quem demonstra competência. O apartamento foi vendido por quem o anunciou.       ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS = vêm entre vírgulas e a noção de predicado que elas possuem é própria do termo a que se referem. Por exemplo: O mel, que é doce, não diminui as agruras da vida. O homem, que é mortal, deve bem aproveitar o seu tempo. RESTRITIVAS = não vêm entre vírgulas e a noção do predicado que elas possuem restringe o termo a que se referem. Por exemplo: O livro que comprei é muito bom. A pessoa que encontrei estava uniformizada. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CAUSAIS = justificam o fato expresso na oração principal, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa causal. Por exemplo: Não paguei à empregada, porque não tinha dinheiro. Como faltasse energia elétrica, a aula foi suspensa. CONCESSIVAS = indicam empecilho que não impede a realização do fato expresso na oração principal, sendo introduzidas por conjunção subordinativa concessiva. Por exemplo: Embora fosse pobre, comprou uma bela residência. Ainda que chegue atrasado, conseguirei ingresso. CONDICIONAIS = estabelecem dependência para que se realize o processo do verbo da oração principal, sendo introduzidas por conjunção subordinativa condicional. Por exemplo: Se ganhar na loteria, viajarei para a Europa. Caso o veja, avise-me. CONFORMATIVAS = dão idéia de conformidade, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa conformativa. Por exemplo: Fiz a lição conforme o professor pediu. Dei o recado como estava escrito. COMPARATIVAS = estabelecem um confronto com um termo da oração principal, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa comparativa. Por exemplo: Teus lábios são doces como o mel. A praça é do povo como o céu é do condor. Nota = muitas vezes, o verbo ficará subentendido, sendo o mesmo verbo que aparece na oração principal. A isto dá-se o nome de elipse. CONSECUTIVAS = exprimem conseqüência do processo do verbo da oração principal, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa consecutiva. Por exemplo: Gritou tanto que ficou rouco. Teve uma emoção tão forte que desmaiou. FINAIS = indicam idéia de finalidade relacionada com o que se diz na oração principal, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa final. Por exemplo: Fiz sinal ao ônibus que parasse. Economize muito para que possa ter alguma coisa na vida. PROPORCIONAIS = dão idéia de proporcionalidade, de paralelismo quanto ao desenvolvimento do processo verbal tanto da subordinada quanto da principal. São introduzidas por uma conjunção subordinativa proporcional. Por exemplo: À medida que se vive, mais se aprende. À proporção que estudamos, mais descobrimos a nossa ignorância. TEMPORAIS = exprimem o tempo em que se desenrola o processo do verbo da oração principal, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa temporal. Por exemplo: Quando cheguei, mamãe dormia. Enquanto você lê o livro, eu escrevo as cartas.

MELHOR QUALIDADE DE VIDA

MELHOR QUALIDADE DE VIDA O exemplo de Los Angeles, onde grupos sociais se organizaram para buscar soluções para seus problemas, deve ser observado com atenção. Formando, inclusive, patrulhas civis para inibir a  violência urbana, demonstraram o quanto a participação de todos é vital. Sem uma mudança radical de mentalidade jamais construiremos uma convivência tranquila e segura. Cada um por  si é o caminho do suicídio. Contar apenas com o governo, com a polícia, para nossa proteção, é confiar demais na sorte. Temos que assumir nossas responsabilidades. Vizinhos, amigos, qualquer um que cruze por nossa calçada não pode ser encarado como um estranho. Devem ser como parte de nossas famílias.          (Jornal da Semana - 18 de novembro de 1995) 1) Segundo o texto, a melhor qualidade de vida depende:  a) da ação da polícia  b) da ação organizada do governo  c) da ação integrada de toda a comunidade  d) da formulação de patrulhas civis  e) da ação individual 2) O autor cita o exemplo de Los Angeles para:  a) demonstrar que nos Estados Unidos tudo funciona melhor.  b) poder abordar problemas semelhantes no Brasil.  c) indicar caminhos equivocados na solução do problema da violência.  d) provar que só a democracia pode consertar os erros sociais.  e) mostrar que os americanos já resolveram os problemas que nos incomodam. 3) “...para buscar soluções...” (l. 2); neste trecho, a preposição para indica:  a) causa   b) direção   c) comparação  d) concessão  e) finalidade 4) “...para seus problemas...” (/. 2); o possessivo destacado tem como antecedente:  a) Los Angeles   b) grupos sociais   c) patrulhas civis   d) soluções  e) famílias 5) Quando o texto fala na primeira pessoa do plural, se refere a:  a) todos os cidadãos brasileiros  b) cidadãos que sofrem com a violência  c) jornalista e seus leitores  d) cariocas, em particular  e) cidadãos de Los Angeles e do Rio de Janeiro 6) “Cada um por si é o caminho do suicídio.” (l. 6). Nesta frase há uma condenação clara:  a) da violência   b) do individualismo   c) da sociedade  d) da polícia  e) das autoridades