terça-feira, 28 de agosto de 2012

CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL

DICAS DE GRAMÁTICA // CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL É o mecanismo pelo qual as palavras alteram sua terminação para se adequarem harmonicamente na frase. A concordância pode ser feita de três formas: 1 - Lógica ou gramatical – é a mais comum no português e consiste em adequar o determinante(acompanhante) à forma gramatical do determinado(acompanhado) a que se refere. Ex.: A maioria dos professores faltou.  O verbo (faltou) concordou com o núcleo do sujeito (maioria) Ex.: Escolheram a hora adequada. O adjetivo (adequada) e o artigo (a) concordaram com o substantivo (hora). 2 - Atrativa – é a adequação do determinante : a) a apenas um dos vários elementos determinados, escolhendo-se aquele que está mais próximo: Escolheram a hora e o local  adequado. O adjetivo (adequado) está concordando com o substantivo mais próximo (local) b) a uma parte do termo determinado que não constitui gramaticalmente seu núcleo: A maioria dos professores faltaram. O verbo (faltaram) concordou com o substantivo (professores) que não é o núcleo do sujeito. c) a outro termo da oração que não é o determinado: Tudo são flores. O verbo (são) concorda com o predicativo do sujeito (flores). 3 - Ideológica ou silepse- consiste em adequar o vocábulo determinante ao sentido do vocábulo determinado e não à forma como se apresenta: O povo, extasiado com sua fala, aplaudiram.  O verbo (aplaudiram) concorda com a idéia da palavra povo (plural) e não com sua forma (singular).   CONCORDÂNCIA VERBAL ·   Regra geral             O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.             O técnico escalou o time.             Os técnicos escalaram os times. ·   Casos especiais              Sujeito composto                 anteposto: verbo no plural.                 posposto: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.                 de pessoas diferentes: verbo no plural da pessoa predominante.                 com núcleos em correlação: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.                 ligado por COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural.                 ligado por NEM: verbo no plural e, às vezes, no singular.                 ligado por OU: verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU.                      Exemplos:               O técnico e os jogadores chegaram ontem a São Paulo.             Chegou(aram) ontem o técnico e os jogadores.             Eu, você e os alunos iremos ao museu.             Tu, ela e os peregrinos visitareis o santuário.             O cientista assim como o médico pesquisa(m) a causa do mal.             O professor, com os alunos, resolveu o problema.             O maestro com a orquestra executaram a peça clássica.             Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Catifunda.             Valdir ou Leão será o goleiro titular.             João ou Maria resolveram o problema.             O policial ou os policiais prenderam o perigoso assassino.   ·                    Sujeito constituído por:                         a) um e outro, nem um nem outro: verbo no singular ou plural.                         b) um ou outro: verbo no singular.                         c) expressões partitivas seguidas de nome plural: verbo no singular ou plural.                         d)coletivo geral: verbo no singular.                         e) expressões que indicam quantidade aproximada seguida de numeral: verbo concorda com o substantivo.                         f)  pronomes (indefinidos ou interrogativos) seguidos de pronome: verbo no singular ou plural.                         g) palavra QUE: verbo concorda com o antecedente.                         h) palavra QUEM: verbo na 3ª pessoa do singular.                         i) um dos que: verbo no singular ou plural.                         j) palavras sinônimas: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.                     Exemplos:               Um e outro médico descobriu(ram) a cura do mal.             Nem um nem outro problema propostos foi(ram) resolvido(s).             A maioria dos candidatos conseguiu(iram) aprovação.             Mais de um jogador foi elogiado pela crônica esportiva.             Cerca de dez jogadores participaram da briga.             O povo escolherá seu governante em 15 de novembro.             Qual de nós será escolhido?             Poucos dentre eles serão chamados pelo Exército.             Alguns de nós seremos eleitos.             Hoje sou eu que faço o discurso.             Amanhã serão eles quem resolverá o problema.             Foi um dos alunos desta classe que resolveu o problemas.             Seu filho foi um dos que chegaram tarde.             A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano. ·                    Verbo acompanhado da palavra SE                         a) SE = pronome apassivador: verbo concorda com o sujeito paciente.                 Viam-se ao longe as primeiras casas.                 Ofereceu-se um grande prêmio ao vencedor da corrida.                           b) SE = índice de indeterminação do sujeito: verbo sempre na 3ª pessoa do singular.                 Necessitava-se naqueles dias de novas idéias.                 Estava-se muito feliz com o resultado dos jogos.                 Morria-se de tédio durante o inverno. ·                    Verbos impessoais             Verbos que indicam fenômenos; verbo haver indicando existência ou tempo; verbo fazer, ir, indicando tempo: ficam sempre na 3ª pessoa do singular.             Durante o inverno, nevava muito.             Ainda havia muitos candidatos para a Universidade.             Ontem fez dez anos que ela se foi.             Vai para dez meses que tudo terminou. ·                    Verbo SER                         a) indicando tempo, distância: concorda com o predicativo.             Hoje é dia 3 de outubro, pois ontem foram 2 e o amanhã serão 4.             Daqui até Jardinópolis são 316 quilômetros.                           b) com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica suficiência, excesso: concorda com o predicativo.             Dez feijoadas era muito para ela.             Vinte milhões era muito por aquela casa.                           c) com sujeito e predicativo do sujeito: concorda com o que prevalecer.             O homem sempre foi suas idéias.             Santo Antônio era as esperanças da solteirona.             O problema eram os móveis.             Hoje, tudo são alegrias eternas.             Mulheres discretas é coisa rara.             A Pátria não é ninguém; somos todos nós. ·                    Verbo DAR             Verbo dar (bater e soar) + hora(s): concorda com o sujeito.             Deram duas horas no relógio do campanário.             Deu duas horas o relógio do alto da montanha. ·                    Verbo PARECER             Verbo parecer + infinitivo: flexiona-se um dos dois.             Os cientistas pareciam procurar grandes segredos.             Os cientistas parecia procurarem grandes segredos. ·                    Sujeito = nome próprio plural.              a)com artigo singular ou sem artigo: verbo no singular.             O Amazonas deságua no Atlântico.             Minas Gerais exporta minérios.              b)com artigo plural: verbo no plural.             Os Estados Unidos enviaram tropas à zona de conflito.             "Os Lusíadas" narram as conquistas portuguesas.     CONCORDÂNCIA NOMINAL  Regra geral: o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo  concordam com o substantivo a que se referem em gênero e número. Ex.: Dois pequenos goles de vinho e um calçado certo deixam qualquer mulher irresistivelmente alta. Concordâncias especiais: Ocorrem quando algumas palavras variam sua classe gramatical, ora se comportando como um adjetivo (variável) ora como um advérbio (invariável).  Mais de um vocábulo determinado 1- Pode ser feita a concordância gramatical ou a atrativa. Ex.: Comprei um sapato e um vestido pretos. (gramatical, o adjetivo concorda com os dois substantivos) Comprei um sapato e um vestido preto. (atrativa, apesar do adjetivo se referir aos dois substantivos ele concordará apenas com o núcleo mais próximo)  Um só vocábulo determinado 1- Um substantivo acompanhado (determinado) por mais de um adjetivo: os adjetivos concordam com o substantivo Ex.: Seus lábios eram doces e macios.  2- Bastante- bastantes Quando adjetivo, será variável e quando advérbio, será invariável Ex.: Há bastantes motivos para sua ausência. (bastantes será adjetivo de motivos) Os alunos falam bastante. ( bastante será advérbio de intensidade referindo-se ao verbo) 3- Anexo, incluso, obrigado, mesmo, próprio São adjetivos que devem concordar com o substantivo a que se referem. Ex.: A fotografia vai anexa ao curriculum. Os documentos irão anexos ao relatório. DICAS Quando precedido da preposição em, fica invariável. Ex.: A fotografia vai em anexo. Envio-lhes, inclusas, as certidões./ Incluso segue o documento. A professora disse: muito obrigada./ O professor disse: muito obrigado. Ele mesmo fará o trabalho./ Ela mesma fará o trabalho. DICAS Mesmo pode ser advérbio quando significa realmente, de fato. Será portanto invariável. Ex.: Maria viajará mesmo para os EUA. Ele próprio fará o pedido ao diretor./ Ela própria fará o pedido ao diretor. 4- Muito, pouco, caro, barato, longe, meio, sério, alto São palavras que variam seu comportamento funcionando ora como advérbios (sendo assim invariáveis) ora como adjetivos (variáveis). Ex.: Os homens eram altos./ Os homens falavam alto. Poucas pessoas acreditavam nele./ Eu ganho pouco pelo meu trabalho. Os sapatos custam caro./ Os sapatos estão caros. A água é barata./ A água custa barato. Viajaram por longes terras./ Eles vivem longe. Eles são homens sérios./ Eles falavam sério. Muitos homens morreram na guerra./ João fala muito. Ele não usa meias palavras./ Estou meio gorda. 5 - É bom, é necessário, é proibido Só variam se o sujeito vier precedido de artigo ou outro determinante. Ex.: É proibido entrada de estranhos./ É proibida a entrada de estranhos. É necessário chegar cedo./ É necessária sua chegada. 6 - Menos, alerta, pseudo São sempre invariáveis. Ex.: Havia menos professores na reunião./Havia menos professoras na reunião. O aluno ficou alerta./ Os alunos ficaram alerta. Era um pseudomédico./ Era uma pseudomédica. 7 - Só, sós Quando adjetivos, serão variáveis, quando advérbios serão invariáveis. Ex.: A criança ficou só./ As crianças ficaram sós. (adjetivo) Depois da briga, só restaram copos e garrafas quebrados. (advérbio) DICAS A  locução adverbial a sós é invariável. Ex.: Preciso falar a sós com ele. 8 - Concordância dos particípios Os particípios concordarão com o substantivo a que se referem. Ex.: Os livros foram comprados a prazo./ As mercadorias foram compradas a prazo. DICAS Se o particípio pertencer a um tempo composto será invariável. Ex.: O juiz tinha iniciado o jogo de vôlei./ A juíza tinha iniciado o jogo de vôlei.  

PERÍODO COMPOSTO AFIRMATIVO - 8º ANO

Presente Simples Afirmativo – 8º Ano   §  Usamos o Presentw Simples para falar de fatos reais, hábitos e rotinas.  I live in São Paulo.  [Eu moro em São Paulo.] You work for a big company.  [Você trabalha em uma empresa grande.] They play tennis every afternoon.  [Elas jogam tênis toda tarde.] It rains a lot in London.  [Chove muito em Londres.]   I work (eu trabalho) you work (você trabalha) he works (ele trabalha) she works (ela trabalha) it works (ele(a) trabalha) we work (nós trabalhamos) you work (vocês trabalham) they work (eles(as) trabalham)   Perceba que, ao contrário do português, o inglês não possui muitas variações na conjugação dos verbos no presente. A única exceção é feita para a terceira pessoa do singular (he,she, it)que, na maioria dos verbos recebe a letra “s”  no final.   Alguns exemplos: We  drink coffee every day.   [Nós bebemos café todo dia.]   He drinks coffee every day.   [Ele bebe café todo dia.] Mark and Luke read comic books.  [Mark e Luke lêem gibis.]              She reads the newspaper. [Ela lê o jornal.] You eat vegetables. [Vocês comem legumes.]  It eats vegetables. [Ele(a) come legumes.]  §  O verbo have (ter, possuir) é uma exceção a essa regra: I have two sisters.  [Eu tenho duas irmãs.]           Jane has two sisters. [Jane tem duas irmãs.] They have a green shirt.  [Eles têm uma camisa verde.]           Donald has a blue shirt.  [Donald tem uma camisa azul.] §  Nem todos os verbos recebem apenas a letra “s” no final. Os verbos terminados em -ss, -o, -sh, -ch ou -x normalmente recebem “es” para a terceira pessoa do singular (he,she, it): I go to the park every Sunday.    [Vou ao parque todo domingo.]    My mother goes to the beach every Friday.  [Minha mãe vai à praia toda sexta-feira.] You wash your car.  [Você lava seu carro.]         He washes his bike.  [Ele lava a bicicleta dele.] They fix cars.    [Eles consertam carros.]                He fixes motorcycles and bikes.     [Ele conserta motos e bicicletas.] §  Já para os verbos terminados em y, precedido de consoante, descarta-se o “y” e acrescenta-se “ies”. Para os verbos terminados em y mas precedidos de vogal, basta acrescentar o “s” como na regra geral. I study English every day.  [Eu estudo inglês todo dia.]         My mother studies French at university.  [Minha mãe estuda francês na universidade.] I play the piano.  [Eu toco piano.]         She plays the piano.   [Ela toca piano.]        

domingo, 15 de julho de 2012

PERÍODO COMPOSTO – (8° ANO)

PERÍODO COMPOSTO – (8° ANO) É uma linha escrita, na qual figura uma ou mais orações. O período pode ser simples ou composto. PERÍODO SIMPLES = contém apenas uma oração, chamada absoluta e construída em torno de um só verbo. Por exemplo: Ela aprecia música clássica. PERÍODO COMPOSTO = contém mais de uma oração, o que equivale a dizer que no período composto há sempre dois ou mais verbos. Como a uma oração corresponde uma forma verbal, no período composto haverá tantas orações quantos forem os verbos. Por exemplo: A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, como o vento apaga as velas e atiça as fogueiras. Neste período há quatro verbos; logo, há quatro orações. TIPOS DE PERÍODO COMPOSTO PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO = orações coordenadas. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO = orações subordinadas. PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E POR SUBORDINAÇÃO = orações coordenadas e orações subordinadas. PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO É constituído de orações que não representam membros de outras orações sendo, portanto, independentes, coordenadas. As orações coordenadas podem ser: Assindéticas = vêm justapostas, não iniciadas por conjunção coordenativa. Por exemplo: O dia é belo, esplende ao sol a baía, os aviões rumorejam, passam mulheres perfumadas. Sindéticas = são introduzidas por uma conjunção coordenativa qualquer, da qual tomam o nome. Assim, há cinco espécies de orações coordenadas sindéticas: Sindéticas Aditivas = iniciadas por conjunção coordenativa aditiva. Por exemplo: Eu leio os originais e você corrige os erros. Não falava nem se mexia. Sindéticas Adversativas = iniciadas por conjunção coordenativa adversativa. Por exemplo: É pobre mas é honesto. Estudou muito, porém foi reprovado. Sindéticas Alternativas = iniciadas por conjunção coordenativa alternativa. Por exemplo: Ou trabalha, ou estuda. No Rio, ora chove, ora faz calor. Sindéticas Explicativas = iniciadas por conjunção coordenativa explicativa. Por exemplo: Não chores, porque é pior. Faça silêncio, pois aqui é uma sala de aula. Sindéticas Conclusivas = iniciadas por conjunção coordenativa conclusiva. Por exemplo: Penso, logo existo. Menti ao papai, por isso apanhei. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO Neste período figuram orações de duas naturezas, ou seja, orações principais e orações subordinadas. Oração Principal é aquela que apresenta um de seus membros representado em outra oração do período, chamada, portanto, de subordinada. A oração principal é na verdade um fragmento de frase, já que seus termos constitutivos não estão desenvolvidos nela mesma. Por isso, a oração subordinada vem completar o sentido da principal. Há três tipos de orações subordinadas: Substantivas = na maioria das vezes, as orações subordinadas substantivas são introduzidas por conjunção subordinada integrante, sendo as principais a partícula QUE e a SE. Tais orações são assim denominadas porque exercem função sintática própria de substantivo. Adjetivas = são introduzidas por pronomes relativos, sendo o mais comum o relativo QUE quando substituível por O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS, sem alterar o sentido do período. Tais orações exercem a função de adjuntos adnominais. Como a função de adjunto adnominal é própria de adjetivo, a oração do mesmo valor chama-se adjetiva. Adverbiais = estas exercem a função de adjuntos adverbiais. Excetuando-se as conjunções subordinativas integrantes QUE e SE, as demais conjunções subordinativas introduzem as orações subordinadas adverbiais no período, as quais se classificam de acordo com a classificação da própria conjunção subordinativa. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS = funcionam como sujeito da oração principal. Neste caso, a oração principal não terá sujeito claro nem subentendido no verbo. O verbo da oração principal só admitirá a terceira pessoa do singular. Este verbo será de ligação, acompanhado de predicativo, ou intransitivo. Por exemplo: É necessário que estudem. Sabe-se que tudo vai bem. OBJETIVAS DIRETAS = funcionam como objeto direto do verbo da oração principal. O verbo da oração principal é sempre transitivo direto ou bitransitivo. Por exemplo: Desejo que faça boa viagem. Não sei se estão satisfeitos comigo. OBJETIVAS INDIRETAS = funcionam com objeto indireto do verbo da oração principal, o qual será sempre transitivo indireto ou bitransitivo. Logo, tais orações vêm regidas de preposição. Por exemplo: Necessito de que me ajudem. O padre exortava o povo a que se mantivesse fiel à religião. COMPLETIVAS NOMINAIS = completam o nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) da oração principal. Também vêm regidas de preposição. Por exemplo: Tenho certeza de que encontraram o tesouro. Estou ansioso por que chegue minha amante. PREDICATIVAS = funcionam como predicativo do sujeito da oração principal. Normalmente uma oração substantiva será predicativa quando apresenta a conjunção QUE imediatamente após o verbo de ligação SER. Por exemplo: Meu desejo é que seja compreensível. A verdade era que a família não lhe queria. APOSITIVAS = funcionam como aposto da oração principal. Vêm após os dois pontos, introduzidas ou não pela conjunção QUE. Por exemplo: Só quero isto: que não venha com mentiras. Só quero uma coisa: estude sempre. AGENTES DA PASSIVA = funcionam com agente da passiva do verbo da oração principal, que estará flexionado na voz passiva analítica, obrigatoriamente. Por exemplo: Este cargo é exercido por quem demonstra competência. O apartamento foi vendido por quem o anunciou.       ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS = vêm entre vírgulas e a noção de predicado que elas possuem é própria do termo a que se referem. Por exemplo: O mel, que é doce, não diminui as agruras da vida. O homem, que é mortal, deve bem aproveitar o seu tempo. RESTRITIVAS = não vêm entre vírgulas e a noção do predicado que elas possuem restringe o termo a que se referem. Por exemplo: O livro que comprei é muito bom. A pessoa que encontrei estava uniformizada. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CAUSAIS = justificam o fato expresso na oração principal, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa causal. Por exemplo: Não paguei à empregada, porque não tinha dinheiro. Como faltasse energia elétrica, a aula foi suspensa. CONCESSIVAS = indicam empecilho que não impede a realização do fato expresso na oração principal, sendo introduzidas por conjunção subordinativa concessiva. Por exemplo: Embora fosse pobre, comprou uma bela residência. Ainda que chegue atrasado, conseguirei ingresso. CONDICIONAIS = estabelecem dependência para que se realize o processo do verbo da oração principal, sendo introduzidas por conjunção subordinativa condicional. Por exemplo: Se ganhar na loteria, viajarei para a Europa. Caso o veja, avise-me. CONFORMATIVAS = dão idéia de conformidade, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa conformativa. Por exemplo: Fiz a lição conforme o professor pediu. Dei o recado como estava escrito. COMPARATIVAS = estabelecem um confronto com um termo da oração principal, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa comparativa. Por exemplo: Teus lábios são doces como o mel. A praça é do povo como o céu é do condor. Nota = muitas vezes, o verbo ficará subentendido, sendo o mesmo verbo que aparece na oração principal. A isto dá-se o nome de elipse. CONSECUTIVAS = exprimem conseqüência do processo do verbo da oração principal, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa consecutiva. Por exemplo: Gritou tanto que ficou rouco. Teve uma emoção tão forte que desmaiou. FINAIS = indicam idéia de finalidade relacionada com o que se diz na oração principal, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa final. Por exemplo: Fiz sinal ao ônibus que parasse. Economize muito para que possa ter alguma coisa na vida. PROPORCIONAIS = dão idéia de proporcionalidade, de paralelismo quanto ao desenvolvimento do processo verbal tanto da subordinada quanto da principal. São introduzidas por uma conjunção subordinativa proporcional. Por exemplo: À medida que se vive, mais se aprende. À proporção que estudamos, mais descobrimos a nossa ignorância. TEMPORAIS = exprimem o tempo em que se desenrola o processo do verbo da oração principal, sendo introduzidas por uma conjunção subordinativa temporal. Por exemplo: Quando cheguei, mamãe dormia. Enquanto você lê o livro, eu escrevo as cartas.

MELHOR QUALIDADE DE VIDA

MELHOR QUALIDADE DE VIDA O exemplo de Los Angeles, onde grupos sociais se organizaram para buscar soluções para seus problemas, deve ser observado com atenção. Formando, inclusive, patrulhas civis para inibir a  violência urbana, demonstraram o quanto a participação de todos é vital. Sem uma mudança radical de mentalidade jamais construiremos uma convivência tranquila e segura. Cada um por  si é o caminho do suicídio. Contar apenas com o governo, com a polícia, para nossa proteção, é confiar demais na sorte. Temos que assumir nossas responsabilidades. Vizinhos, amigos, qualquer um que cruze por nossa calçada não pode ser encarado como um estranho. Devem ser como parte de nossas famílias.          (Jornal da Semana - 18 de novembro de 1995) 1) Segundo o texto, a melhor qualidade de vida depende:  a) da ação da polícia  b) da ação organizada do governo  c) da ação integrada de toda a comunidade  d) da formulação de patrulhas civis  e) da ação individual 2) O autor cita o exemplo de Los Angeles para:  a) demonstrar que nos Estados Unidos tudo funciona melhor.  b) poder abordar problemas semelhantes no Brasil.  c) indicar caminhos equivocados na solução do problema da violência.  d) provar que só a democracia pode consertar os erros sociais.  e) mostrar que os americanos já resolveram os problemas que nos incomodam. 3) “...para buscar soluções...” (l. 2); neste trecho, a preposição para indica:  a) causa   b) direção   c) comparação  d) concessão  e) finalidade 4) “...para seus problemas...” (/. 2); o possessivo destacado tem como antecedente:  a) Los Angeles   b) grupos sociais   c) patrulhas civis   d) soluções  e) famílias 5) Quando o texto fala na primeira pessoa do plural, se refere a:  a) todos os cidadãos brasileiros  b) cidadãos que sofrem com a violência  c) jornalista e seus leitores  d) cariocas, em particular  e) cidadãos de Los Angeles e do Rio de Janeiro 6) “Cada um por si é o caminho do suicídio.” (l. 6). Nesta frase há uma condenação clara:  a) da violência   b) do individualismo   c) da sociedade  d) da polícia  e) das autoridades 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

FIGURAS DE LINGUAGEM

FIGURAS DE LINGUAGEM O ato de desviar-se da norma padrão no intuito de alcançar uma maior expressividade, refere-se às figuras de linguagem. Quando o desvio se dá pelo não conhecimento da norma culta, temos os chamados vícios de linguagem. As figuras de linguagem são recursos que tornam mais expressivas as mensagens. Subdividem-se em figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras. FIGURAS DE SOM a) aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais. “Esperando, parada, pregada na pedra do porto.” b) assonância: consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos. “Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral.” c) paronomásia: consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos. “Eu que passo, penso e peço.” FIGURAS DE CONSTRUÇÃO a) elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto. “Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (omissão de havia) b) zeugma: consiste na elipse de um termo que já apareceu antes. Ele prefere cinema; eu, teatro. (omissão de prefiro) c) polissíndeto: consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do período. “ E sob as ondas ritmadas e sob as nuvens e os ventos e sob as pontes e sob o sarcasmo e sob a gosma e sob o vômito (...)” d) inversão: consiste na mudança da ordem natural dos termos na frase. “De tudo ficou um pouco. Do meu medo. Do teu asco.” e) silepse: consiste na concordância não com o que vem expresso, mas com o que se subentende, com o que está implícito. A silepse pode ser: • De gênero Vossa Excelência está preocupado. • De número Os Lusíadas glorificou nossa literatura. • De pessoa “O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer essa coisinha verde e mole que se derrete na boca.” f) anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase. Normalmente, isso ocorre porque se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra. A vida, não sei realmente se ela vale alguma coisa. g) pleonasmo: consiste numa redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem. “E rir meu riso e derramar meu pranto.” h) anáfora: consiste na repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases. “ Amor é um fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer” FIGURAS DE PENSAMENTO a) antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido. “Os jardins têm vida e morte.” b) ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico. “A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.” c) eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável. Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou) d) hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática. Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede) e) prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados. O jardim olhava as crianças sem dizer nada. f) gradação ou clímax: é a apresentação de ideias em progressão ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax) “Um coração chagado de desejos Latejando, batendo, restrugindo.” g) apóstrofe: consiste na interpelação enfática a alguém (ou alguma coisa personificada). “Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus!” FIGURAS DE PALAVRAS a) metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido. “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” b) metonímia: como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado. Todavia, a transposição de significados não é mais feita com base em traços de semelhança, como na metáfora. A metonímia explora sempre alguma relação lógica entre os termos. Observe: Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa) c) catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, torna-se outro por empréstimo. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo empregado em sentido figurado. O pé da mesa estava quebrado. d) antonomásia ou perífrase: consiste em substituir um nome por uma expressão que o identifique com facilidade: ...os quatro rapazes de Liverpool (em vez de os Beatles) e) sinestesia: trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido. A luz crua da madrugada invadia meu quarto. VÍCIOS DE LINGUAGEM A gramática é um conjunto de regras que estabelece um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão. Acontece que as normas estabelecidas pela gramática normativa nem sempre são obedecidas, em se tratando da linguagem escrita. O ato de desviar-se da norma padrão no intuito de alcançar uma maior expressividade, refere-se às figuras de linguagem. Quando o desvio se dá pelo não conhecimento da norma culta, temos os chamados vícios de linguagem. a) barbarismo: consiste em grafar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta. pesquiza (em vez de pesquisa) prototipo (em vez de protótipo) b) solecismo: consiste em desviar-se da norma culta na construção sintática. Fazem dois meses que ele não aparece. (em vez de faz ; desvio na sintaxe de concordância) c) ambiguidade ou anfibologia: trata-se de construir a frase de um modo tal que ela apresente mais de um sentido. O guarda deteve o suspeito em sua casa. (na casa de quem: do guarda ou do suspeito?) d) cacófato: consiste no mau som produzido pela junção de palavras. Paguei cinco mil reais por cada. e) pleonasmo vicioso: consiste na repetição desnecessária de uma ideia. O pai ordenou que a menina entrasse para dentro imediatamente. Observação: Quando o uso do pleonasmo se dá de modo enfático, este não é considerado vicioso. f) eco: trata-se da repetição de palavras terminadas pelo mesmo som. O menino repetente mente alegremente.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS QUANTO TEMPO DEMORA UM PROCESSO? (fragmento) É lugar comum a afirmação de que a Justiça é lenta, de que os processos judiciais demoram excessivamente. Afirma-se isso a todo instante. Os meios de comunicação de massa (imprensa escrita, rádio e televisão) repetem a observação, sem qualquer ressalva, e contribuem para tornar a lentidão judicial uma “verdade”. Os que assim procedem, certamente justificados por grande número de casos morosos, não sabem que muitos processos têm andamento célere, terminam rapidamente, que, com freqüência,os procedimentos judiciais são, na prática, mais rápidos do que os da esfera administrativa, apesar das garantias de igualdade entre as partes, oportunidades para intervir, e tudo o mais. Por outro lado, há quem sustente que a grande maioria dos processos acaba razoavelmente depressa, e que somente pequena parte deles é morosa. Alega-se então que, precisamente porque minoria, os processos muito demorados constituem afastamento da regra geral e são curiosidades e, portanto, notícia. O debate desenvolve-se nesses termos, prevalecendo as vozes que apontam a morosidade judicial como um mal predominante nas coisas da Justiça. Não existem, porém,estudos sérios a respeito. Ninguém procura pesquisar a verdade, a realidade do que efetivamente se passa na tramitação dos processos judiciais, e que constitui, afinal de contas, a maneira pela qual o Direito vive, deduzido pelas partes e proclamado pelos Tribunais. Desse modo, continuam as acusações ao Judiciário, cujo desprestígio é uma conseqüência natural e lógica de tais conceitos correntes. O que ocorre realmente? Quais as verdadeiras dimensões do problema da afirmada lentidão judicial? É esse um fenômeno geral, dominante, ou setorial, ocorrente apenas em parte, em alguns setores do aparelho judicial, ou em certos tipos de procedimento? Essas e muitas outras questões podem ser suscitadas a propósito. O que está faltando, entretanto, é a formulação de perguntas certas a aspectos dos fatos relevantes, com a realização de um estudo da realidade, e não apenas do discurso (otimista em parte da doutrina, pessimista nos veículos de comunicação de massa e na voz corrente da população). Ainda não se procurou verificar a realidade, com a utilização dos meios apropriados, com vistas ao efetivo conhecimento a respeito, e com a resultante possibilidade de se planejar, com dados concretos, as medidas destinadas a superar as deficiências existentes. (Felippe Augusto de Miranda Rosa, desembargador TJ/RJ. Revista da Emerj, vol.4, n. 14, p. 163/164) 1) A pergunta que serve de título ao texto: a) é respondida, alegando-se que a demora é um problema setorial, ocorrente apenas em parte. b) é respondida, indicando-se que a demora é “uma verdade” criada pela comunicação de massa. c) é respondida, retrucando-se que a demora, de fato, não existe. d) é respondida, reconhecendo-se a demora como um problema da Justiça. e) não é respondida no texto. 2) Dizer que a Justiça é lenta, segundo o texto, é “um lugar comum”; isto significa que: a) a Justiça é, de fato, lenta. b) a Justiça é considerada lenta pelos meios de comunicação de massa. c) a afirmativa sobre a lentidão da Justiça é feita de forma irresponsável. d) a lentidão da Justiça é tema repetitivo. e) a Justiça é lenta nos casos em que estão envolvidas pessoas comuns. 3) “É lugar comum a afirmação de que a Justiça é lenta, de que os processos judiciais demoram excessivamente.”; a terceira oração desse período funciona, em relação à segunda, como uma: a) retificação b) explicitação c) complementação d) adição e) alternativa 4) Segundo o texto, os meios de comunicação de massa: a) apontam a morosidade judicial como um mal predominante nas coisas da Justiça. b) já fizeram estudos a respeito da morosidade judicial. c) colaboram para que a imagem de lentidão na Justiça se acabe. d) fazem com que uma probabilidade se torne “verdade”. e) desconhecem que a maioria dos casos judiciais é rapidamente resolvida. 5) A imprensa escrita, rádio e televisão são apontados como meios de comunicação “de massa”, e são assim denominados porque: a) envolvem grande quantidade de pessoas. b) trabalham para receptores desconhecidos. c) mostram a realidade das classes mais populares. d) não revelam preocupações sociais. e) não defendem qualquer preconceito social. 6) “...os meios de comunicação de massa (imprensa escrita, rádio e televisão)...”; os termos entre parênteses, neste texto da revista da Escola de Magistratura: a) mostram a preocupação do autor com a clareza argumentativa. b) trazem uma explicação necessária, já que se trata de conhecimento novo. c) classificam os meios de comunicação de massa segundo os sentidos predominantes. d) esclarecem que o autor se limita a alguns dos meios de comunicação de massa. e) esclarecem, talvez desnecessariamente, o conteúdo semântico do termo anterior. 7) “...repetem a observação, sem qualquer ressalva, e contribuem para tornar a lentidão judicial uma verdade.”; considerando-se a mensagem do texto, o segmento “sem qualquer ressalva” nos diz, implicitamente, que a “ressalva” deveria conter: a) informações sobre a causa da lentidão judicial b) dados que atenuassem a idéia de que a Justiça é lenta c) indicações das péssimas condições de trabalho da Justiça d) protestos sobre os baixos salários do Judiciário e) a confissão de desconhecimento do assunto por parte da imprensa 8) O vocábulo “ressalva” aparece no Michaelis - Moderno dicionário da língua portuguesa (Melhoramentos, SP, 1998, p. 1829) com 6 significados, dos quais relacionamos cinco nos itens abaixo; o significado mais adequado à situação desse vocábulo no texto é: a) nota em que se corrige um erro que passou no texto b) nota escrita que põe alguém a salvo; documento de garantia c) exceção, reserva d) cláusula e) reparação de erro; errata 9) O fato de usarem-se aspas na palavra verdade, ao final do primeiro parágrafo, indica que: a) a palavra está empregada com valor humorístico. b) o autor pretende dar ao termo um novo significado. c) o autor não concorda totalmente que a lentidão judicial seja uma realidade. d) o texto quer destacar o termo, valorizando o seu sentido original. e) o vocábulo é empregado com valor pejorativo. 10)”Os que assim procedem, certamente justificados por grande número de casos morosos, não sabem...”; o segmento sublinhado quer dizer, no contexto em que se insere, que: a) ocorrem muitos casos comprovadores de lentidão judicial, em que se apóiam os que acusam a Justiça por esse defeito. b) há um grande número de casos complicados na Justiça, o que certamente justifica a demora em sua apreciação. c) os que defendem a Justiça justificam a demora pelo grande número de casos a apreciar. d) o grande número de casos leva a que se justifique a demora da Justiça, alegando-se a preocupação com a certeza do julgamento. e) muitos casos demoram na Justiça muito mais do que o esperado. 11) Segmento do texto que NÃO apresenta um argumento de defesa diante das acusações de lentidão judicial: a) “os que assim procedem, certamente justificados por grande número de casos morosos,...” b) “...não sabem que muitos processos têm andamento célere,...” c) “...terminam rapidamente;” d) “...que, com frequência, os procedimentos judiciais são, na prática, mais rápidos do que os da esfera administrativa,...” e) “...há quem sustente que a grande maioria dos processos acaba razoavelmente depressa;” 12) “...apesar das garantias de igualdade entre as partes, oportunidades para intervir, e tudo o mais.”; dentro da situação do texto, os elementos sublinhados atuam como: a) causas de maior rapidez para os processos da área administrativa b) argumentos que justificam a maior rapidez na apreciação dos processos c) desvantagens no julgamento dos processos da área administrativa d) elementos que colaboram para a lentidão dos processos judiciais e) razões que confirmam a rapidez no julgamento dos processos administrativos 13) “Por outro lado, há quem sustente que a grande maioria dos processos acaba razoavelmente depressa;”; a expressão por outro lado tem, neste caso, valor de: a) adição b) oposição c) comparação d) concessão e) explicação 14) “...precisamente porque minoria, os processos muito demorados constituem afastamento da regra geral, são curiosidades e, portanto, notícia.”; infere-se desse segmento do texto que: a) quanto mais raro o fato, maior o interesse público por ele. b) os jornais só se interessam pelos aspectos negativos dos fatos. c) a lentidão é a regra geral na apreciação dos processos judiciais. d) os processos julgados de forma rápida são exceção da regra. e) os processos com curiosidades raras provocam maior interesse dos jornais. 15) As perguntas do quinto parágrafo do texto: a) representam dúvidas da população em geral sobre o tema abordado no texto. b) indicam questões que só os advogados experientes podem responder. c) introduzem novos pensamentos para a reflexão do autor. d) são questionamentos possíveis e ainda não respondidos. e) propõem uma nova maneira de encarar o problema discutido no texto. 16) A principal mensagem do autor do texto é: a) a lentidão judicial é um mal real, mas que pode ser combatido e solucionado, se os meios de comunicação de massa prestarem a sua colaboração. b) antes de qualquer outra medida, é preciso que se verifique a realidade do problema da lentidão judicial para que só então se tomem as medidas adequadas. c) a lentidão judicial é vista de dois modos, daí que se torne confusa a situação entre otimistas e pessimistas. d) as deficiências existentes nos processos judiciais podem ser superadas se os interessados se apoiarem na experiência bem sucedida dos processos administrativos. e) cabe aos profissionais do Direito defender o seu prestígio, bastante abalado pela visão pessimista, divulgada pela imprensa, sobre a lentidão judicial.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

DICAS PARA ESCREVER UMA BOA REDAÇÃO

DICAS PARA ESCREVER UMA BOA REDAÇÃO     1.      Faça letra legível:   Você acha que alguém vai tentar decifrar sua redação, tendo outras 700 para corrigir?   2.      Ordenação das idéias:   A falta de ordenação de idéias gera um texto sem encadeamento e, às vezes, imcompreensível, partindo de uma idéia para outra sem critério, sem ligação.   3.      Coerência:   Você não deve apresentar um argumento e contradizê-lo mais adiante.   4.      Coesão:   A redundância denuncia a falta de coesão. Não dê voltas num assunto, sem acrescentar dados novos. Isso é típico de quem não tem informações suficientes para compor o texto.   5.      Inadequação:   Não fuja ao tema proposto, escolhendo outro argumento com o qual tenha maior afinidade. O distanciamento do assunto pode custar pontos importantes na avaliação.   6.      Estrutura dos Parágrafos:   Separe o texto em parágrafos. Sem a definição de uma idéia em cada parágrafo, a redação fica mal estruturada. Não corte a idéia em um parágrafo para concluí-la no seguinte. Não deixe o pensamento sem conclusão.   7.      Estrutura das frases:   ·         Faça a concordância correta dos tempos verbais; ·         Não fragmente a frase, separando o sujeito do predicado; ·         Flexione corretamente os verbos quando for usar o gerúndio ou o particípio.   8.      Conselhos úteis:   ·         Evite a repetições de sons, que é deselegante na prosa; ·         Evite a repetições de palavras, que denota falta de vocabulário; ·         Evite a repetição de idéias, que demonstra falta de conhecimento geral; ·         Evite o exagero de conectivos (conjunções e pronomes relativos) para evitar a repetição e para não alongar períodos; ·         Evite o emprego de verbos genéricos, tais como dar, fazer, ser e Ter; ·         Evite o uso exagerado de palavras e expressões do tipo: problema, coisa, negócio, principalmente, devido a, através de, em nível, sob um ponto de vista, tendo em vista etc, ·         Evite os coloquialismos: só que, daí, aí etc;       ·         Cuidado com o emprego ambíguo dos pronomes: seu, seus, sua, suas; ·         Cuidado com as generalizações: sempre, nunca, todo mundo, ninguém; ·         Seja específico: utilize argumentos concretos, fatos importantes; ·         Não faça afirmações levianas, como: todo político é corrupto; ·         Não use expressões populares e cristalizados pelo uso, como: a união faz a força; ·         Não use palavras estrangeiras nem gírias, como: deletar, tipo assim; ·         Observe a pontuação; ·         Cuidado com o uso de conjunções:    mas, porém, contudo são adversativas, indicam fatores contrários;    portanto, logo são conclusivas;    pois é explicativa e não causal; ·         Não escreva períodos muito curtos nem muito longos; ·         Não use a palavra eu nem a palavra você e evite a palavra nós: a dissertação deve ser impessoal; não se dirija ao examinador como se estivesse conversando com ele; ·         Não deixe parágrafos soltos: faça uma ligação entre eles, pois a ausência de elementos coesivos entre orações, períodos e parágrafos é erro grave.   9.      Formatação.   As medidas mais utilizadas para as margens de uma redação são:   ·         Margem Superior: 3,00 cm; ·         Margem Inferior: 2,00 cm; ·         Margem Direita: 2,00 cm; ·         Margem Esquerda: 3,00 cm;   A medida de 1,50 cm depois da margem é a mais adequada para começarmos a redigir um parágrafo.   O espaço entre linhas utilizado para formatação do parágrafo é 1,5 linha. Já o espaço entre parágrafos é igual à um espaço de 1,5 linha.   Estas medidas são utilizadas em trabalhos de conclusão de cursos universitários.        CARACTERÍSTICAS DA DISSERTAÇÃO     1.      INTRODUÇÃO         A dissertação deriva de uma determinada tese – tomada de posição diante de um tema (idéia-núcleo do texto) – que será desenvolvida nos parágrafos seguintes. A tese, em geral, é apresentada na introdução e continua a ser trabalhada ao longo do texto. Identificá-la ajuda a perceber a coerência do que se está lendo e a não perder de vista o fio condutor. Na introdução, o autor do texto dissertativo (o argumentador) pode fazer uma pergunta para o leitor, que será respondida no desenvolvimento, ou apresentar um exemplo do assunto a ser analisado. Esta deverá conter ( +  )  5 (cinco) linhas.                     2.      DESENVOLVIMENTO   Nessa parte, os argumentos necessários para defender e justificar a tese proposta na introdução devem ser inseridos com coerência e coesão. Há uma seleção de aspectos ou detalhes particulares que ampliam a idéia-núcleo do texto de forma ordenada.                           Em geral comprova-se o que foi abordado na introdução, incluem-se dados,                              informações e argumentos  para expor o ponto de vista e converger-se para a conclusão.                           Este deverá conter  ( + )  20 (vinte)  linhas.                              3. CONCLUSÃO                                                         Nessa última parte, retoma-se a idéia-núcleo apresentada na introdução e desenvolvida no texto.  Recapitulam-se as idéias do desenvolvimento, dando um fechamento aos argumentos expostos no decorrer do texto.                             A conclusão de uma dissertação pode ser uma síntese das idéias presentes no desenvolvimento ou apresentar uma nova solução para o problema proposto, até mesmo surpreendendo o leitor com algo inusitado.                              Esta deverá conter  ( + )  5 (cinco)  linhas.                               Para refletir   “ Quem lê, mesmo as mais simples informações, está sempre a alguns passos à frente daquele que se recusa a buscar o conhecimento”.